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  • Xiaomi surpreende o mundo com seu primeiro óculos inteligente: conheça os AI Glasses que prometem revolucionar o mercado

    Xiaomi surpreende o mundo com seu primeiro óculos inteligente: conheça os AI Glasses que prometem revolucionar o mercado

    A Xiaomi sai na frente e lança óculos inteligentes que prometem enterrar os Ray-Ban Meta: conheça os AI Glasses que estão mudando tudo.

    A gigante chinesa Xiaomi acaba de apresentar ao mundo seu primeiro óculos inteligente, o Xiaomi AI Glasses, e já está movimentando o mercado global de tecnologia. O lançamento, feito durante o evento “Human x Car x Home” em Pequim, chamou atenção não só dos fãs de tecnologia, mas também de quem acompanha as tendências para aprender e se atualizar sobre as novidades que realmente podem impactar o dia a dia.

    O que faz dos Xiaomi AI Glasses tão especiais?

    • Design leve e moderno: Com apenas 40g, os óculos têm três opções de cor (preto, marrom e verde) e contam com lentes eletrocrômicas que mudam de tonalidade em 0,2 segundo, trazendo praticidade e estilo em qualquer situação.
    • Câmera de 12MP: Permite fotos e vídeos em 2K a partir da sua perspectiva, além de transmissões ao vivo e videochamadas em primeira pessoa — uma solução inovadora para criadores de conteúdo e profissionais.
    • Assistente XiaoAI: O assistente de voz da Xiaomi integra tradução simultânea em 10 idiomas, leitura de textos, identificação de objetos e até contagem de calorias, tudo por comando de voz ou toque.
    • Pagamentos via QR Code: Basta olhar para um QR Code para pagar com Alipay, tornando compras rápidas e seguras — e a Xiaomi já anunciou que vai expandir essas funções até setembro de 2025.
    • Áudio de alta qualidade: Dois alto-falantes e cinco microfones (incluindo um de condução óssea) garantem clareza de som e captação de voz mesmo em ambientes barulhentos.
    • Bateria de longa duração: A bateria dura até 8,6 horas de uso contínuo, superando concorrentes como o Ray-Ban Meta, e pode ser recarregada totalmente em apenas 45 minutos via USB-C.

    Para quem são os Xiaomi AI Glasses?

    Esses óculos foram pensados para todos: desde quem busca praticidade e inovação, até quem tem pouco conhecimento em tecnologia, mas quer aprender e experimentar novas possibilidades. Eles podem ser úteis para:

    • Pessoas com deficiência visual: Reconhecimento de objetos e leitura de textos tornam o cotidiano mais acessível.
    • Viajantes e estudantes: Tradução simultânea no ouvido facilita a comunicação em qualquer lugar do mundo.
    • Criadores de conteúdo: Gravação em primeira pessoa, transmissões ao vivo e integração com smartphones Xiaomi.
    • Usuários casuais: Pagamentos rápidos, controle por voz e integração com dispositivos da casa, mesmo para quem não é expert.

    Preço e impacto no mercado

    O preço inicial dos Xiaomi AI Glasses na China é de 1.999 yuan, o que equivale a aproximadamente US$ 280. Fazendo a conversão direta para o real, considerando o dólar cotado a R$ 5,43, o valor fica em torno de R$ 1.520 (sem impostos ou taxas de importação). Assim, quem acompanha o mercado já pode ter uma ideia do quanto custaria trazer o produto para o Brasil, lembrando que esse valor é apenas uma referência e ainda pode aumentar com tributos e frete internacional.

    Xiaomi x Meta: uma nova disputa

    Especialistas estrangeiros destacam que os Xiaomi AI Glasses superam os Ray-Ban Meta em bateria, recursos de IA, integração com pagamentos e preço. Embora a Meta ainda seja líder global, a Xiaomi mostra que está pronta para disputar espaço apostando em inovação e acessibilidade.

    Se você gosta de tecnologia, quer aprender sobre novidades ou simplesmente está curioso sobre o futuro dos wearables, vale acompanhar de perto essa disputa. Os óculos inteligentes estão deixando de ser ficção científica para se tornar realidade — e, desta vez, a Xiaomi surpreendeu o mundo ao sair na frente.


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    Rodrigo Meloque
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  • Tesla faz história com a primeira entrega totalmente autônoma de um carro: o que isso significa para o futuro da mobilidade.

    Tesla faz história com a primeira entrega totalmente autônoma de um carro: o que isso significa para o futuro da mobilidade.

    A Tesla acaba de marcar um novo capítulo na história da mobilidade: realizou a primeira entrega de um veículo totalmente autônomo, sem motorista ou operador remoto, diretamente da fábrica ao cliente. O feito ocorreu em Austin, Texas, e foi amplamente divulgado pelo CEO Elon Musk e confirmado por executivos da empresa. Mas o que realmente representa esse marco? E quais os próximos passos para o setor automotivo global?

    O que aconteceu?

    Na última semana de junho de 2025, um Tesla Model Y saiu da linha de montagem da Gigafactory Texas e percorreu cerca de 30 minutos até a casa do comprador, navegando por estacionamentos, ruas urbanas e rodovias, sem qualquer intervenção humana — nem mesmo um operador remoto acompanhando o trajeto. Segundo Musk, “não havia pessoas no carro em nenhum momento e nenhum operador remoto no controle. Totalmente autônomo!”.

    O veículo atingiu velocidades de até 116 km/h em rodovias e demonstrou a capacidade de lidar com diferentes cenários urbanos e rodoviários, reforçando o avanço do sistema Full Self-Driving (FSD) da Tesla.

    Por que esse feito é importante?

    Embora outras empresas, como a Waymo, já operem frotas de robotáxis sem motorista em cidades dos EUA, a entrega de um veículo novo, da fábrica ao cliente, sem qualquer acompanhamento humano, é inédita em escala comercial. Trata-se de um passo além dos serviços de robotáxis, pois envolve navegação autônoma em ambientes variados e imprevisíveis, além de representar uma nova etapa no processo logístico da indústria automotiva.

    Como funciona a tecnologia?

    O sistema FSD da Tesla utiliza um conjunto de câmeras, sensores e inteligência artificial embarcada, capaz de interpretar o ambiente ao redor do veículo em tempo real. A tecnologia foi projetada para tomar decisões autônomas em situações complexas, como cruzamentos, mudanças de faixa, obstáculos inesperados e interação com outros veículos e pedestres.

    Além disso, a Tesla desenvolve seus próprios chips de IA, otimizando o processamento de dados e a tomada de decisões em frações de segundo. O sucesso dessa entrega autônoma reforça a confiança da empresa no avanço do software e do hardware proprietários.

    Desafios e próximos passos

    Apesar do sucesso, desafios permanecem. Regulamentações para veículos totalmente autônomos ainda estão em evolução, e questões de segurança, responsabilidade e aceitação pública continuam em debate. A própria Tesla enfrentou críticas e testes rigorosos em lançamentos anteriores de robotáxis, incluindo relatos de comportamentos inesperados em situações reais.

    Elon Musk já declarou que pretende expandir a capacidade de entregas autônomas para outros mercados e modelos, e que o objetivo é tornar comum que Teslas sejam entregues diretamente ao cliente, sem necessidade de motoristas humanos. Isso pode transformar a logística automotiva, reduzir custos operacionais e acelerar a adoção de veículos autônomos em larga escala.

    O futuro já chegou?

    A entrega autônoma do Model Y é um marco tecnológico e simbólico: mostra que, ao menos em ambientes controlados e rotas específicas, a mobilidade totalmente autônoma é viável. O próximo desafio será escalar essa tecnologia para diferentes cidades, condições climáticas e contextos regulatórios.

    Se o futuro da mobilidade será mesmo sem motoristas, ainda há perguntas a serem respondidas. Mas a Tesla acaba de mostrar que, tecnicamente, esse futuro já começou.

    Fontes internacionais consultadas:
    Reuters, The Verge, Engadget, Teslarati, Tesla North, Drive Tesla Canada.

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  • WhatsApp com anúncios? O que muda no seu zap com a decisão (polêmica) da Meta

    WhatsApp com anúncios? O que muda no seu zap com a decisão (polêmica) da Meta

    Fala, pessoal! Se você sempre ouviu que o WhatsApp era “terra sagrada” sem anúncios, pode se preparar: a Meta anunciou oficialmente que, ainda em 2025, o app vai começar a exibir propagandas — mas calma, nada de banner pulando no meio do seu chat da família. Bora destrinchar o que muda, por que essa decisão é tão polêmica, e trazer números e bastidores que pouca gente comenta.


    Onde os anúncios vão aparecer?

    • Os anúncios vão surgir na aba “Atualizações”, onde ficam os Status (aquele Stories do zap) e os Canais. Nada de propaganda invadindo suas conversas privadas, grupos ou ligações.
    • Essa aba já é acessada por mais de 1,5 bilhão de pessoas todos os dias — é quase metade da base global, que hoje passa dos 3 bilhões de usuários.

    Por que só agora?

    • O WhatsApp foi comprado pela Meta (de Mark Zuckerberg) em 2014 por US$ 19 bilhões, mas ficou anos sem publicidade, seguindo a promessa dos fundadores Jan Koum e Brian Acton de que “anúncios não têm vez aqui”.
    • O próprio Koum escreveu em 2012: “Quando a publicidade está envolvida, você, o usuário, é o produto”. Mas os dois fundadores saíram da empresa após desentendimentos com o Zuck sobre privacidade e monetização.
    • Só que a Meta lucrou mais de US$ 160 bilhões em anúncios em 2024 e, com 3 bilhões de pessoas no WhatsApp, deixar esse “mercado inexplorado” era luxo demais para Zuckerberg.

    Como vai funcionar na prática?

    • Os anúncios vão aparecer entre os Status e nos Canais, de forma parecida com o que já rola no Instagram e Facebook.
    • Você pode ver conteúdos patrocinados, sugestões de canais e até convites para conversar direto com marcas — tudo sem mexer nas suas conversas privadas.
    • Além disso, canais poderão cobrar assinaturas para conteúdos exclusivos, e admins vão poder impulsionar seus canais para ganhar mais visibilidade.

    Privacidade: o que muda?

    • A Meta garante que não vai usar o conteúdo das suas mensagens, chamadas ou grupos para segmentar anúncios — tudo segue criptografado de ponta a ponta.
    • A segmentação será feita com base em dados “limitados”: país, cidade, idioma do aparelho, canais que você segue e interação com anúncios.
    • Se você conectar sua conta do WhatsApp à Central de Contas da Meta, dados do Facebook e Instagram também podem ser usados para personalizar anúncios.
    • Especialistas em privacidade, como a EFF (“Electronic Frontier Foundation”, uma das maiores organizações do mundo na defesa dos direitos digitais) e o grupo noyb (“None of Your Business”, ONG europeia de proteção de dados fundada pelo ativista Max Schrems), já criticaram a mudança, dizendo que a integração de dados entre plataformas pode ser um “pesadelo” para a proteção dos usuários, especialmente na Europa, onde a lei é mais rígida.

    Por que a Meta está fazendo isso?

    • O WhatsApp sempre foi um “gigante adormecido” para publicidade: 3 bilhões de usuários, sendo que só o Brasil e a Índia concentram centenas de milhões de contas ativas.
    • Só em 2025, estima-se que a monetização via anúncios e assinaturas pode render entre US$ 10 e 15 bilhões por ano para a Meta — uma grana comparável ao que o Instagram fatura com Stories e Reels.
    • No Brasil, 49% dos usuários dizem não se importar em receber publicidade, desde que tenham dado consentimento (opt-in).

    O que muda para você?

    • Se você só usa o WhatsApp para conversar, nada muda: chats, grupos e ligações seguem livres de anúncios.
    • Se curte ver Status ou acompanha Canais, vai começar a ver conteúdos patrocinados no meio das atualizações.
    • Marcas, criadores e empresas vão ter novas formas de ganhar dinheiro e se conectar com o público direto pelo app.

    E a treta na Europa?

    • Por lá, a legislação é mais dura: o WhatsApp pode ter que adiar ou limitar os anúncios até 2026, por conta das regras de proteção de dados e consentimento explícito.
    • Grupos de defesa do consumidor prometem processar a Meta se ela não oferecer escolha real sobre o uso dos dados.

    “Quando a publicidade está envolvida, você, o usuário, é o produto.”
    — Jan Koum, cofundador do WhatsApp, em 2012.


    Resumindo:

    O WhatsApp finalmente entrou na era dos anúncios, quebrando uma promessa histórica dos fundadores. A Meta diz que vai respeitar sua privacidade, mas a integração de dados com Facebook e Instagram já acende o alerta de especialistas. Prepare-se para ver publicidade nos Status e Canais — e, claro, para muita discussão sobre até onde vai a linha entre monetizar e invadir a experiência do usuário.

    Agora é com você: vai continuar usando o zap do mesmo jeito ou pensa em migrar pra outro app, tipo o Signal? Deixa aí nos comentários!

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  • Ainda usa senhas fracas? Em 2025 isso pode custar (muito) caro

    Ainda usa senhas fracas? Em 2025 isso pode custar (muito) caro

    Em pleno 2025, ainda encontramos pessoas e empresas usando senhas como “123456” ou “senha123”. Parece piada, mas infelizmente é real. E o risco vai muito além de perder uma conta: pode comprometer sua vida digital inteira.

    E sabe o que é mais comum do que parece? Reutilizar a mesma senha em tudo: redes sociais, e-mail, banco, sistema da empresa… É como usar a mesma chave para todas as portas e deixar ela jogada no meio da rua.


    As senhas mais usadas no mundo (ainda!)

    Segundo levantamento da NordPass em parceria com o Fórum Econômico Mundial, estas foram as 10 senhas mais comuns em 2024:

    1. 123456
    2. admin
    3. 12345678
    4. 123456789
    5. 1234
    6. 12345
    7. password
    8. Aa123456
    9. 1234567890
    10. DEFAULT

    Todas essas senhas podem ser quebradas em menos de 1 segundo. Isso mesmo. Um ataque de força bruta básico já é suficiente para derrubar sua proteção.


    O crescimento do cibercrime

    À medida que tudo se torna mais digital — compras, trabalho, dados, acessos — a segurança digital se torna mais crítica. Mas, infelizmente, a cultura de proteção digital ainda não acompanha esse ritmo. E isso tem consequências.

    Em julho de 2024, o megavazamento RockYou2024 chocou o mundo ao expor quase 10 bilhões de senhas únicas. Já era histórico.

    Mas em junho de 2025, veio algo ainda maior: um vazamento de mais de 16 bilhões de senhas, o maior já registrado até hoje.

    Segundo a NordPass:

    • Quase 9 em cada 10 ataques a sistemas usam dados roubados.
    • Cerca de 18% dos itens à venda na dark web são senhas, e-mails e logins de contas.

    E o golpe mais comum nesse cenário se chama preenchimento de credenciais (credential stuffing): o criminoso testa combinações de e-mail e senha vazadas em diversos sites, até conseguir acesso a contas ativas — incluindo bancos, redes sociais e sistemas empresariais.

    Se você reutiliza senhas, está facilitando a vida deles.


    O risco oculto das senhas de e-mail

    Pouca gente percebe, mas a senha do seu e-mail é uma das mais sensíveis que você tem.
    É através dela que você faz a recuperação de senhas em outros serviços. Ou seja, se alguém invadir seu e-mail, pode tomar conta de toda a sua vida digital.

    👉 Por isso: nunca use a mesma senha do seu e-mail em nenhum outro serviço. E jamais use senhas parecidas com a do seu banco. São suas senhas de maior risco.


    7 dicas para criar senhas seguras

    1. Crie senhas longas e únicas

    Use no mínimo 12 caracteres, combinando letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos.
    Uma dica é usar frases ou palavras criativas, como:
    G0st0d3bol@ch4

    2. Não reutilize senhas

    Cada serviço deve ter uma senha exclusiva. Se um deles for comprometido, os outros continuam protegidos.

    3. Evite dados pessoais

    Nomes, datas de nascimento, CPF, nome do pet… tudo isso é fácil de descobrir.

    4. Senha é pessoal e intransferível

    Evite compartilhar por mensagem, e-mail ou aplicativos de conversa. Mesmo com gente de confiança.

    5. Não salve senhas em lugares inseguros

    Evite blocos de notas, prints na galeria ou e-mails. Prefira um gerenciador de senhas confiável.

    6. Use autenticação em duas etapas (2FA)

    Ela exige um segundo fator de verificação (SMS, app ou biometria) além da senha. Um escudo a mais contra invasões.

    7. Atualize senhas importantes regularmente

    Principalmente do e-mail, banco, serviços corporativos e redes sociais.


    Como saber se sua senha já foi vazada?

    Acesse haveibeenpwned.com e digite apenas o seu e-mail.
    O site informa se ele já apareceu em vazamentos públicos de dados.

    ⚠️ Importante: o site legítimo nunca pede sua senha.
    Se algum site pedir esse tipo de informação, é golpe.

    Sempre acesse digitando o endereço corretamente no navegador.

    Se seu e-mail aparecer como comprometido, troque a senha imediatamente e ative a autenticação em dois fatores.


    A segurança digital é um hábito

    Não é preciso ser técnico ou trabalhar com TI para cuidar da própria segurança.
    A gente precisa falar mais sobre isso — porque quem não entende o básico acaba sendo o mais vulnerável.

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  • 26 Bilhões de Senhas Vazadas: Entenda o Maior Compilado de Credenciais da História

    26 Bilhões de Senhas Vazadas: Entenda o Maior Compilado de Credenciais da História

    Recentemente, foi revelada a existência de uma gigantesca base de dados contendo mais de 26 bilhões de credenciais vazadas, sendo 16 bilhões de registros únicos. A descoberta foi divulgada pelo portal Cybernews em parceria com o pesquisador Bob Dyachenko, e vem sendo considerada o maior aglomerado de dados já encontrado até hoje.

    Esse vazamento, que ficou conhecido como MOAB (Mother of All Breaches), não representa apenas um evento isolado, mas sim a junção de dezenas de bases anteriores com dados coletados por malwares modernos — muitos deles ainda ativos e silenciosos.

    O Que é o MOAB?

    O termo MOAB não é oficial, mas passou a ser utilizado para se referir à base que reúne vazamentos extraídos de diferentes fontes:
    – Vazamentos públicos anteriores (como LinkedIn, Twitter, Weibo, Wattpad, Deezer, Dropbox, etc.)
    – Dados roubados por infostealers (malwares que capturam credenciais direto do navegador)
    – Logs de senhas salvas, cookies de sessão, tokens de acesso e até arquivos de configurações locais

    A base totaliza 1,2 TB de texto puro e foi encontrada em fóruns da dark web e repositórios de crimeware.

    🧠 Fonte primária: Cybernews – “Researchers uncover 26 billion-record mother of all breaches”
    Link: cybernews.com/security/mother-of-all-breaches

    Por Que Esse Vazamento é Diferente?

    Ao contrário de outros grandes incidentes anteriores, como os vazamentos da Yahoo, Facebook ou LinkedIn, o MOAB não é uma brecha única de uma empresa específica, mas sim um mega compilado com dados de sites públicos e privados, apps mobile, redes sociais, plataformas governamentais e até sistemas bancários.

    O mais alarmante: parte dos dados não vem de falhas de servidores ou ataques diretos, mas sim da instalação de malwares no computador ou celular do usuário final.
    Ou seja, mesmo que você nunca tenha sido alvo direto, seu navegador pode estar entregando suas credenciais.

    Malwares como Redline, Vidar, Raccoon e Azorult são amplamente utilizados para coletar:

    • Senhas salvas em navegadores (Chrome, Edge, Firefox)
    • Cookies e sessões ativas
    • Dados bancários e de cartão
    • Logins de e-mail, WhatsApp Web, redes sociais e dashboards corporativos

    Muitos desses malwares são distribuídos via engenharia social:

    • Pop-ups falsos de atualização do navegador
    • Instalação de cracks ou plugins piratas
    • Vídeos e links disfarçados em redes sociais ou torrents

    A Escala do Problema

    • 26 bilhões de registros totais
    • 16 bilhões únicos (não repetidos)
    • +3,5 bilhões associados a usuários de língua portuguesa
    • Isso representa 16 registros por pessoa no Brasil, em média

    Para efeito de comparação, a população mundial atual gira em torno de 8 bilhões de pessoas, o que significa que há o dobro de senhas do que seres humanos na Terra.

    Observação importante:
    Nem todo dado está “ativo” ou representa risco imediato. Muitas credenciais podem estar desatualizadas, mas mesmo que apenas 0,1% delas ainda funcionem, isso representa 16 milhões de acessos válidos — o suficiente para gerar um desastre em escala global.


    E O Brasil?

    O Brasil é um dos países mais afetados pela base identificada.
    A maior parte dos registros em língua portuguesa envolve domínios .br, logins de e-mail nacionais e senhas simples como:

    • brasil123
    • senha123
    • nome+data
    • cpf+nascimento
    • qwerty
    • 12345678

    E o pior: muitos usuários ainda repetem essas senhas em múltiplas plataformas (e-mail, redes sociais, sites de compras e bancos).


    Como Saber se Suas Credenciais Foram Vazadas?

    Ferramentas úteis para verificação:

    Essas ferramentas não cobrem toda a base MOAB (por segurança e ética), mas ajudam a detectar se seu e-mail já foi identificado em vazamentos conhecidos.


    O Que Você Pode Fazer Agora

    A recomendação é simples — e urgente:

    Para usuários comuns:

    • Altere suas senhas imediatamente, especialmente em serviços importantes (e-mail, bancos, redes sociais)
    • Evite repetir senhas
    • Ative a verificação em dois fatores (2FA) em todos os serviços compatíveis
    • Revogue sessões antigas em contas online
    • Use um gerenciador de senhas confiável (Bitwarden, 1Password, KeePassXC, etc.)

    Para empresas:

    • Exigir senhas fortes e únicas para todos os sistemas
    • Implantar MFA (autenticação multifator) de forma obrigatória
    • Monitorar acessos suspeitos e sessões inativas
    • Avaliar o uso de soluções de EDR, antivírus com foco em infostealers e DNS seguro
    • Reforçar a conscientização interna com campanhas educativas

    Conclusão

    Este não é mais um caso isolado. É a materialização de um cenário que a segurança da informação vem alertando há anos: a explosão de dados sensíveis fora de controle.

    Você não precisa ser uma empresa, político ou celebridade para ser um alvo.
    Se você tem uma senha, você tem valor.

    A boa notícia? Ainda dá tempo de agir.

    E se precisar de apoio técnico, orientação ou análise de risco personalizada para sua empresa ou sua vida digital, entre em contato.


    Rodrigo Meloque
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